arquivo | maio, 2012
Dia dos Namorados
Recebi, como sugestão de presente para o Dia dos Namorados, esses chinelos personalizados:
Dá para escolher a cor e o que vem escrito.
Depois é só sair por aí deixando rastro.
Mas se você como eu mora em uma cidade que não tem praia e a única chance de deixar um rastro é pisando em caca de cachorro, não se desespere. Sempre existem os clássicos… (RM)
I feel love
Pra mim, Donna Summer não é uma imagem. É um som. Não é uma pessoa, é uma geração. Com todo respeito, ela nos pertence. Fez parte da minha adolescência de uma forma tão vibrante, tão intensa, que agora nem consigo sentir tristeza. I feel love. Acho que é porque ainda tenho aquela ‘discoenergia’ impregnada no corpo. E olha que faz tempo. Não relaciono Donna Summer nem com vídeo clipe, nem com capa de disco e nem com música de rádio. Ela era a discoteca inteira: o corpo, a voz, as luzes, o suor, a pista de dança bombando. Na minha calça Fiorucci branca, na matinê do Papagaio’s, eu era a própria Bad Girl. Toot toot ah beep beep. Eu era ela. (RL)
Revendo conceitos
Uma coisa bacana que a idade proporciona é desdizer tudo aquilo que já dissemos. Passei minha vida propagando aos 4 ventos que adoro comer, mas odeio cozinhar. Não sei muito bem como me meti nessa situação, mas o fato é que hoje não desgrudo do fogão. Me atrapalho, me queimo, me corto, erro o ponto e me divirto feito uma criança. Vou ao shopping comprar roupa e volto carregando colheres e espátulas. Felicidade para mim é uma loja de utensílios culinários. Eu, que afirmei mais de uma vez que ganhar qualquer presente para a casa é motivo de divórcio, agora mordo minha língua. Meu marido está viajando. O que quer que eu leve, me pergunta. Perfume, creme, roupa, bolsa… Quero um jogo de panelas. Ele apenas ri. Não sei se tem medo do divórcio ou do que terá que comer. Melhor refazer o pedido… (RM)
Fila de espera
Ontem a Eletropaulo baixou por aqui e cortou a luz das 10 da manhã às 6 da tarde. Passei o dia improvisando, fugindo da escadaria e quando finalmente encarei os 10 andares, miquei num apartamento meio escuro e off line. Um acontecimento tolerável, é claro, mas tudo ficou mais difícil. Estamos acostumados a ter conforto e facilidades e só quando de fato experimentamos a falta é que nos damos conta disso. Me lembrei de quando morávamos nos Estados Unidos e a classe da minha filha participou de um projeto para sentir na pele como é a vida das pessoas com alguma deficiência. A Julia escolheu amarrar um dos braços ao corpo, precisou se virar com um só por 12 horas. A dificuldade ficou bem registrada, compreendida na prática e eu achei a ideia muito boa. O filme abaixo promove uma experiência parecida; durante alguns segundos a pessoa sente a dificuldade, se assusta e logo depois cai na real. Outra ideia muito, muito boa. (RL)
A campanha é da Young & Rubicam .